Se você costuma optar pelos azeites extravirgens por acreditar que eles sejam mais puros, saborosos e saudáveis, é melhor tomar cuidado, pois você pode estar sendo enganado.
A Proteste – Associação de Consumidores testou 19 marcas de azeite extravirgem e descobriu que boa parte deles, na verdade, não passa de virgens e alguns são até lampantes.
A associação verificou se havia produtos adulterados, ou seja, comercializados fora das especificações estabelecidas por lei. E, também que preço e renome nem sempre são sinônimos de maior qualidade. O melhor do teste foi, de fato, o que custa mais caro entre os testados. Porém, a avaliação mostra que há outros produtos de boa qualidade que custam bem menos.
Em laboratório reconhecido pelo Conselho Oleico Internacional (COI) foi realizada uma análise sensorial, onde avaliaram a qualidade das amostras quanto ao aroma, à textura e ao sabor de acordo com parâmetros técnicos. Segundo a legislação, em azeites extravirgens não podem ser encontrados defeitos na análise sensorial.
Por parâmetros físico-químicos foi realizada uma análise para detectar possíveis fraudes, como presença de óleos refinados, adição de óleos obtidos por extração com solventes, adição e identificação de outros óleos e gorduras e adição de outras gorduras vegetais.
De acordo a Proteste, outros quatro testes com esse produto já haviam sido realizados, mas este foi o que teve pior resultado, com o maior número de fraudes contra o consumidor. O resultado desta pesquisa foi divulgado no final do mês de outubro desse ano.
Confira a tabela com os resultados abaixo.