Devido à sua localização, os serviços de saúde de Vitória da Conquista atendem toda região centro-sul da Bahia e o norte de Minas Gerais. A quantidade de médicos na cidade, no entanto, está abaixo das médias nacional e estadual. De acordo dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) de 2011, Conquista conta com 1,12 médicos para cada 1.000 habitantes. Ainda assim, a cidade tem a melhor média da sua microrregião.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), é considerada baixa a cidade que tem menos de 2,5 médicos para cada 1.000 habitantes. A média brasileira é de 1,8 e a da Bahia, 1,25.
Confira abaixo, a proporção referente a outras cidades do estado.
MAIS MÉDICOS – A Bahia é o estado com a maior desigualdade na distribuição dos médicos – 60% deles estão concentrados na capital e região metropolitana. Por conta disso, é o estado com mais cidades apontadas como prioridade pelo Programa Mais Médicos, recém-anunciado pela presidente Dilma Rousseff. O programa pretende interiorizar médicos pelo país e identificou, para isso, 1.551 municípios prioritários – 264 municípios são baianos, entre eles está Vitória da Conquista.
Para participar do programa, tanto os médicos quanto os municípios devem se inscrever no portal do Ministério da Saúde até o próximo dia 25 de julho.
Os médicos selecionados pelo programa receberão bolsa de R$ 10 mil mensais e auxílio deslocamento, de acordo com a localidade onde for atuar. Terão prioridade os profissionais formados em instituições brasileiras de ensino superior e, caso todas as vagas não sejam preenchidas, serão selecionados os formados por instituições estrangeiras, também dando prioridade aos brasileiros que tenham concluído a formação no exterior. Neste caso, o profissional será avaliado e depois acompanhado por uma instituição brasileira.
O número de vagas disponíveis vai depender da demanda a ser apresentada pelos municípios. No ato da adesão, o gestor de saúde municipal deve apontar as unidades de saúde que precisam de médicos e o número de vagas em cada uma delas. Terão prioridade as periferias de capitais e regiões metropolitanas onde há carência desses profissionais, além de pequenos municípios, especialmente nas regiões de fronteira que ficam na região amazônica ou com populações indígenas ou rurais.