O arquiteto e paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994) nasceu em São Paulo, mas muito da sua obra está na cidade do Rio de Janeiro, para onde a sua família mudou em 1913. São mais de 200 trabalhos paisagísticos, incluindo jardins, painéis, muros e outros equipamentos formadores de paisagem, que abrangem um período de quase 50 anos de produção.
Três aspectos caracterizam a obra paisagística de caráter público produzida por Burle Marx para o Rio: a estética inovadora, a associação às grandes obras de urbanização e a função social. São algumas dessas obras:
– Paisagismo da Praça Santos Dumont, Gávea;
– Paisagismo da Praça Senador Clóvis Salgado Filho;
– Paisagismo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;
– Paisagismo da reforma do Largo do Machado, Catete;
– Paisagismo para o park-way (canteiros) da Praia de Botafogo, Botafogo;
– Paisagismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Brasil, atual UFRJ;
– Paisagismo do Edifício Sede da Petrobrás;
– Paisagismo do Hotel Nacional, São Conrado;
– Paisagismo do calçadão da Praia de Copacabana;
– Paisagismo do Edifício do BNDES, Centro;
– Paisagismo para a orla da Lagoa Rodrigo de Freitas – Parque Tom Jobim;
– Paisagismo para a boca do túnel Rebouças;
– Paisagismo da via de acesso ao Aeroporto Internacional do Galeão;
– Paisagismo da reforma do Largo da Carioca, Centro;
– Paisagismo do estacionamento do Maracanã;
– Paisagismo para o Convento de Santo Antônio e Capela da Ordem Terceira de São Francisco.
A foto acima é dos jardins projetados por Burle Marx no Aterro do Flamengo, a maior área de lazer da cidade. Vai do Aeroporto Santos Dumont até a Praia de Botafogo, junto à orla da Baía de Guanabara, e tem 1,3 milhões de metros quadrados. Pontos para piquenique, parquinho infantil, ciclovias, pista de skate e quadras poliesportivas são os destaques, bem como o Museu de Arte Moderna (MAM), o Museu Carmem Miranda, o Monumento a Estácio de Sá e o Monumento aos Pracinhas. O trânsito fica fechado para veículos aos domingos, das 7h às 18h.