Pressionado pela direção nacional do PMDB a apoiar o petista Nelson Pelegrino no segundo turno da eleição para prefeito de Salvador, o vice-presidente da Caixa Econômica Federal Geddel Vieira Lima, que comanda o partido na Bahia, disse que “não deve obediência ao PT”.

A situação ocorre porque, embora o PMDB integre a base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff, a seção baiana da sigla rompeu com o governador Jaques Wagner (PT) no processo eleitoral de 2010, quando Geddel lançou candidatura própria.

“Sou vice da Caixa do Brasil, não do PT. Não devo obediência ao PT. Faço política e acordos políticos voltado ao futuro”, disse Geddel na segunda, 8 de outubro.

O PMDB passou a alvo cobiçado na eleição após os petistas ficarem praticamente empatados com o DEM de ACM Neto no primeiro turno da capital baiana. Ambos tiveram 40% dos votos, com diferença de menos de 6.000 sufrágios a favor do democrata. A terceira colocação foi do radialista Mário Kertész (PMDB), que somou 9%.

Mesmo já procurado por PT e DEM, o partido ainda não definiu seu apoio para a fase final da campanha. Geddel, que comanda o PMDB no Estado ao lado do irmão, Lúcio Vieira Lima, foi ministro da Integração Nacional no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas vem acenando com apoio a ACM Neto. “Sou servidor público. Devo lealdade ao governo de coalizão da presidente Dilma. Mas chega de especulação boba. Quando a posição do PMDB estiver madura, será anunciada”, completou o peemedebista. (Do Folhapress)

Deixe um comentário