Os apps de avaliação foram a rebarba de 2013 quando o assunto é controvérsia nas redes sociais. Agora, depois de motivarem diversos debates envolvendo objetificação do corpo e machismo, os aplicativos chamam atenção da Justiça. Um inquérito civil público foi aberto pelo Ministério Público para averiguar acusações de violação de privacidade e danos à honra envolvendo o Lulu.

No app Lulu as mulheres avaliam homens em quesitos como cordialidade e desempenho sexual. As informações são colhidas a partir do Facebook. O mesmo vale para o aplicativo Tubby, em que homens avaliam mulheres, mas neste caso com um foco mais voltado para o sexo.

O promotor do Departamento de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Distrito Federal, Leonardo Bessa, tanto o Lulu quanto o Tubby estão sendo analisados pelo órgão. Ele disse que também incluirá no inquérito o Facebook, já que a rede social é utilizada como intermediária ao fornecer dados dos usuários desses apps.

A versão brasileira do Lulu foi lançada no final de novembro com a participação da CEO Alexandra Chong, que veio ao País para promover o aplicativo. Já o Tubby foi criado semana passada por desenvolvedores brasileiros que não quiseram revelar a identidade. [Com Agência Estado e JCOnline – Via Mundo Bit]

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