Relato de Rossane Nascimento publicado no Facebook

Boff e sua frase

“Elomar, o filósofo da caatinga”. Com estas palavras, Leonardo Boff definiu o compositor Elomar Figueira Mello, quando esteve em sua casa em Vitória da Conquista há dois dias. A conversa durou mais de três horas. Conversaram sobre muitos temas que circundam o universo de ambos, dentre outros, a renúncia do Papa Bento XVI. Leonardo ouviu atentamente e dialogou sobre as ideias e argumentos de Elomar defendidos no ensaio “A Era dos Grandes Equívocos”, onde Elomar discute principalmente a desconstrução, o empobrecimento e os equívocos do século XX (publicação impressa a ser lançada, em fase de revisão).

Ao final do histórico encontro filosófico, mesmo se recuperando de uma gripe, Elomar não conseguiu escapar do pedido de Leonardo Boff e de sua companheira Márcia Maria. Pegou o violão e cantou a “Cantiga de Amigo”. Leonardo e Márcia fizeram coro. Externaram com o entusiasmo de “fãs” a alegria de conhecer Elomar pessoalmente, já que em outras duas ou três vezes que estiveram em Conquista, não conseguiram.  “Quando ouvimos a sua música, Elomar, sentimos mais perto de Deus”. Palavras de Márcia.

Espirituoso, como sempre, Elomar se dirigiu ao casal e disse “se vocês não tivessem que voltar de avião, levariam um cancioneiro meu, mas, como é muito pesado, podem pagar excesso…” Nem bem concluiu a frase, Márcia, com gesto de criança, quase que tomou o presente das mãos de Elomar. O teólogo e escritor Leonardo Boff é autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Ecologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística. A maioria de sua obra está traduzida nos principais idiomas modernos.

“Hoje nos encontramos numa fase nova na humanidade. Todos estamos regressando à Casa Comum, à Terra: os povos, as sociedades, as culturas e as religiões. Todos trocamos experiências e valores. Todos nos enriquecemos e nos completamos mutuamente”, Leonardo Boff.

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