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O estádio da capital baiana que será palco para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo agora se chama Itaipava Arena Fonte Nova. O contrato de naming rights (direitos sobre o nome do estádio) foi anunciado ontem, 1, pelo Grupo Petrópolis, do qual a cerveja faz parte.

A cervejaria revelou que pagará R$ 10 milhões por ano para expor sua marca na arena até 2023. Os termos do contrato apontam ainda que a cerveja Itaipava e outras marcas do Grupo Petrópolis poderão comercializar seus produtos com exclusividade nos restaurantes e bares do estádio.

“A conquista deste contrato, logo no início da operação, é de extrema importância para a sustentabilidade econômica do equipamento, além de permitir a redução do investimento público do governo do Estado, conforme estabelecido no contrato de Parceria Público Privada (PPP)”, disse o presidente da Itaipava Arena Fonte Nova, Frank Alcântara.

O acordo, no entanto, não abrange Copa do Mundo e Copa das Confederações, pois durante os torneios os estádios ficam sob responsabilidade da Fifa, que é patrocinada pela Ambev, detentora de marcas de cerveja como Brahma e Budweiser, e impede que concorrentes dos seus parceiros tenham nomes divulgados em seus eventos.

A Arena Fonte Nova é fruto da parceria público-privada entre o Governo do Estado da Bahia, a OAS e a Odebrecht. A inauguração do estádio acontece nesta sexta-feira, 5 de abril, e o primeiro jogo será no domingo, 7, entre Bahia e Vitória pelo Campeonato Baiano.

GRUPO PETRÓPOLIS – Além da cerveja Itaipava, o grupo é produtor das cerveja Crystal e do energético TNT. Foi fundado em 1994 na região serrana do Rio de Janeiro, conta com quatro fábricas (Petrópolis, Teresópolis, Boituva e Rondonópolis) e já está presente em 13 estados através de centros de distribuição.

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