Mesmo com todos os avanços tecnológicos, quando os bancários entram em greve, a rotina do brasileiro é alterada. A partir da próxima terça-feira, 18, o dia-a-dia será mais uma vez afetado pela mobilização da categoria.
Nesta semana, os bancários aprovaram greve por tempo indeterminado, por conta do não avanço nas negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que apresentou proposta de 6% de reajuste salarial, rejeitada pelos sindicatos.
A categoria quer aumento de 12,8%, além de reajuste nos benefícios e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor equivalente a três salários e mais R$ 4,5 mil.
Em Vitória da Conquista, os bancários da região rejeitaram a proposta por unanimidade e optaram por aderir à greve. “Continuaremos em assembléia permanente. Portanto, a qualquer momento poderemos apreciar propostas que forem repassadas ao Comando Nacional dos Bancários”, explica o presidente do Sindicato, Delson Coêlho.
OPÇÕES DURANTE A GREVE – Para efetuar suas transações bancárias, os clientes podem utilizar os correspondentes não bancários – são 165 mil em todo o Brasil, como supermercados, casas lotéricas e postos dos Correios. As casas lotéricas, por exemplo, funcionam durante o horário comercial.
Além de diversos tipos de pagamento, é realizar saques de contas correntes e poupanças com cartão magnético, programas de benefícios sociais, INSS, seguro desemprego e PIS e ainda o FGTS – com cartão cidadão, nesses locais.
Além desses pontos, existem 179 mil caixas eletrônicos, dos quais 132 mil em agências, 32 mil em postos de atendimento e 14 mil locais públicos.
Segundo a Fenaban, os caixas eletrônicos são o principal canal de realização de transações bancárias, com 32% do total (18 bilhões de operações em 2010). Ainda são opções as transações via Internet Banking (que corresponde a 23% do total, 13 bilhões de transações em 2010) e o atendimento via telefone.
